quinta-feira, 26 de março de 2009

Bluethooth

A história do Bluetooth começa em meados de 1994. Na época, a empresa Ericsson começou a estudar a viabilidade de desenvolver uma tecnologia que permitisse a comunicação entre telefones celulares e acessórios utilizando sinais de rádio de baixo custo, ao invés dos tradicionais cabos. O estudo era feito com base em um projeto que investigava o uso de mecanismos de comunicação em redes de telefones celulares, que resultou em um sistema de rádio de curto alcance que recebeu o nome MCLink.

Em 1997, o projeto começou a despertar o interesse de outras empresas que, logo, passaram a fornecer apoio. Por conta disso, em 1998 foi criado o consórcio Bluetooth Sig (A denominação Bluetooth é uma homenagem a um rei dinamarquês chamado Harald Blåtand, mais conhecido como Harald Bluetooth (Haroldo Dente-Azul). Um de seus grandes feitos foi a unificação da Dinamarca, e é em alusão a esse fato que o nome Bluetooth foi escolhido, como que para dizer que a tecnologia proporciona a unificação de variados dispositivos), formado pelas empresas Ericsson, Intel, IBM, Toshiba e Nokia. Note que esse grupo é composto por dois "gigantes" das telecomunicações (Ericsson e Nokia), dois nomes de peso na fabricação de PCs (IBM e Toshiba) e a líder no desenvolvimento de chips e processadores (Intel). Essa diversidade foi utilizada para permitir o desenvolvimento de padrões que garantissem o uso e a interoperabilidade da tecnologia nos mais variados dispositivos.

O Bluetooth é uma tecnologia de baixo custo, desenhada para trabalhar com pequeno
consumo de energia a um curto ou curtíssimo alcance. Operando na faixa ISM centrada em 2,45 GHz, em geral cobre o espaço na casa dos 10 metros (equipamentos classe 2) a uma velocidade de até 720 Kbps (versão 1.x). É muito utilizada para comunicação de dispositivos e periféricos desde celulares (headsets), PDAs, controles de video games até impressoras, escanners, laptops ou qualquer equipamento que disponha de um chip Bluetooth. Importante ressaltar que existe uma limitação quanto ao número máximo de dispositivos que podem se conectar ao mesmo tempo - oito. A esta pequena rede chamamos piconet. Na piconet um dispositivo mestre pode se conectar e transmitir dados com até sete dispostivos ativos e qualquer dispostivo tem permissão para se tornar mestre a qualquer tempo. Especificações informam que duas ou mais piconets podem ser conectar, com certos nós atuando como pontes.Para evitar interferências, os dispositivos Bluetooth utilizam um método (FH-CDMA) onde o transmissor envia as informações sobre uma série de frequências randômica dentro do espectro de frequências permitido. O(s) recepto (es) obviamente conhecem essa série e capturam o sinal através da sincronia com o transmissor. Foram definidas 79 portadoras com espaçamento de 1 MHz, ou seja, existem 79 frequências (canais) onde instantaneamente um dispositivo pode estar transmitindo. O dispositivo mestre pode chavear estes canais até 1600 vezes por segundo.Em matéria de segurança, bluetooth implementa medidas intrínsecas ao processo, com autenticação de dispositivos e cifragem por chaves de 128 bits.De fato bluetooth sobrepõe a utilização de fios para uma variedade enorme de aplicações. Pode ser definido como um "wireless USB replacement", tem um baixo custo sendo aceitável desde que os equipamentos a serem conectados estejam próximos e não necessitem de muita largura de banda (i.e. velocidade para transmissão dos dados).

Tecnologia wireless e Wi-Fi.

As redes locais sem fio (Wireless) constituem-se como uma alternativa às redes convencionais com fio, fornecendo as mesmas funcionalidades, mas de forma flexível, de fácil configuração e com boa conectividade em áreas prediais ou de campus. Dependendo da tecnologia utilizada, rádio freqüência ou infravermelho, e do receptor, as rede Wireless podem atingir distâncias de até 18 m, variando para isso a tecnologia utilizada envolvida, permitindo agrupar computadores, ou qualquer outro dispositivo eletrônico, interligando-os pelo ar através de ondas eletromagnéticas.
Redes wireless fornecem funcionalidades idênticas as redes com fio, tendo como principais atrativos a flexibilidade para conexão dos dispositivos além da facilidade de atingir pontos de acesso onde os fios convencionais não chegam, ou têm grande dificuldade para chegar.
A título de curiosidade, uma comunicação Wireless pode envolver diversos tipos de ondas eletromagnéticas, como as ondas Infravermelhas (IR – Infrared; Comunicações a pequenas distâncias, controle remoto) e microondas.
As principais tecnologias existentes para a criação de uma rede wireless são: Bluetooth, Wi-Fi, WiMAX, onde as diferenças principais estão no alcance proporcionado para a utilização da rede e na largura de banda oferecida.
O Wi-Fi foi uma marca licenciada originalmente pela Wi-Fi Alliance para descrever a tecnologia de redes sem fios embarcadas (WLAN) baseadas no padrão IEEE 802.11. Esse termo foi escolhido como uma brincadeira com o termo "Hi-Fi" e pensa-se geralmente que é uma abreviatura para wireless fidelity, no entanto a Wi-Fi Alliance não reconhece isso. Comumente o termo Wi-Fi é entendido como uma tecnologia de interconexão entre dispositivos sem fios, usando o protocolo IEEE 802.11. Para se ter acesso à internet através de rede Wi-Fi deve-se estar no raio de ação ou área de abrangência de um ponto de acesso (normalmente conhecido por hotspot) ou local público onde opere rede sem fios e usar dispositivo móvel, como computador portátil, ou seja, usá-lo em lugares de "não acesso" à internet, como: Aeroportos.

quinta-feira, 19 de março de 2009

Pesquisa !

Sobre tecnologias de acesso remoto(sem fio ou wireless).
Em breve. ")

Tv Digital.

Será que a era da família Jetsons está chegando?!
É impossível não ver o futuro da humanidade sem o avanço da tecnologia, e conforme ‘ a banda toca ’ esse avanço tecnológico invade nosso cotidiano e tornasse cada vez mais comun diversos utensílios. Podemos até dizer que no mínimo 90% da população sobrevive com a ajuda do avanço da informação e da informática, um exemplo disso são as tvs digitais, que gradativamente melhoram a qualidade, como sistema de som e de cores (chegando cada vez mais perto da perfeição de um olho humano), melhorando o bem estar do homem e permitindo ao mesmo tempo a recepção móvel e portátil dos sinais de TV digital.
No caso da mobilidade, já estão à disposição alguns dispositivos móveis que se pode assistir à TV digital, em celulares, mini-televisores e receptores USB para micros e em breve, utilizando o controle remoto, poderão responder a testes, obter informações sobre programas, comprar produtos anunciados, participar de enquetes, realizar operações bancárias etc.
Hoje, o Brasil possui um conversor para a Tv digital no formato de um pen drive (fabricado pela Airis) que pode ser usado em computadores e notebooks e foi desenvolvido em um sistema japonês Integrated Services Digital Broadcasting Terrestrial (ISDB-T), tecnicamente conhecido como ISDB-TB,ou SBTVD, oferecendo uma série de diferenciais em relação aos sistemas de TV digital mais eficiente e moderno que atualmente funciona no mundo.Além disso, a adoção de uma plataforma nacional de middleware de código aberto, como o Ginga, possibilitará a geração de empregos com mão de obra qualificada, incentivo à pesquisa e desenvolvimento, fortalecendo e expandindo o mercado de software e conteúdo interativo no Brasil, mercado esse de alto conteúdo tecnológico e de alto valor agregado.